domingo, 12 de abril de 2009

Limite

Tem dias que o corpo não encontra a alma. E então paramos o corpo pra sentir a alma querendo ser mais, a alma sonhando em viver.. E o corpo devagar, o corpo inanimado é tão mais lento do que o tudo imenso que a alma só imagina... Dói não ter o corpo do tamanho da alma, dói expandir, dói parar o corpo, dói sentir a alma. Dói na alma e no corpo.

O vácuo entre esses dois espaços e tempos é muito abismático, asmático, ensurdecedor. Afoga, aperta, machuca e questiona o sentido da melodia que eles tocam quando se encontram por inteiro.



Nem todo dia somos inteiros.

Um comentário:

Mari&Débora disse...

você não cansa de ecrever bonito né?

vou fingindo ser o que eu já sou

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"O melhor drama está no espectador e não no palco."