domingo, 30 de setembro de 2007

príncipe

Olha só pra ela. tem os opostos dentro da cabeça...consegue se sentir feliz com a mesma facilidade com que deixa tudo melancolico. essa noite ela sonhou. acordou pensativa e se sentindo bem. no sonho, ela havia voado com quatro pessoas. as quatro mais especiais, as únicas.
mais ela tambem sonhou com um passado. e sentiu saudades. como de costume, começou a expor os pros e contras de ter tudo acabado antes de começar de verdade. os pros estavam mais fortes, talvez porque ela sonhou com ele essa noite e foi bonito, deu saudades.
ela sente medo de ter perdido uma coisa especial, sente saudades do abraço, do carinho. sente falta de um dos poucos olhos que ela conseguia enxegar alguma coisa por dentro. sente falta de conversar, sente falta do que não teve.
tem medo de ter perdido tudo por ser assim, tão mutavel. tem medo de nunca mais encontrar alguem do mesmo jeito. tem saudades de ter aquele 'freio' que impedia ela de dizer todas aquelas coisas bonitas que ela guardava.
ela quis compartilhar com ele, mais teve medo. era tudo novo pra ela, o novo assusta tanto quanto fascina.

os contras fazem ela querer gritar pra ele dizendo que ele mentiu sobre aquela outra. não era só um carinho de amizade...mais o que importa? agora nada, passou.
e ela se pergunta porque ainda sonha com ele. droga, podia ter deixado passar, como sempre fez. superar.

agora ela escreve pra descarregar. amanha é segunda...dia cheio. ela esquece.
mas se em cada fim de semana tudo voltar, o que vai adiantar a semana vir pra esquecer? ah, vai saber.
ele faz uma coisa errada, e diz que precisava de alguem. ela sabe que por mais errado que seja, ele até nao esta tão errado. ela queria ser o alguem, mais ainda não esta pronta. ela pensa que ele nunca vai entender o quanto ele signfica pra ela, o quanto ela se importa. ela queria fazer ele se sentir bem, queria abraça-lo e dizer que vai ficar tudo bem. mais...
ainda, não. pode. nova, nova. quer? muda, muda.
as vezes
ela sente ele.

sábado, 29 de setembro de 2007

walk away

Pegue as sua bolsa e vamos andar. Andar pra qualquer lugar, e esquecer um pouco de pensar. Pensar nas decisões, nos amigos que queria 'ter por perto', nas perdas, nas dores, nas mudanças, nas dúvidas, nas tristezas.

As vezes acaba cansando ir sempre atrás. E é isso que te faz, uma hora, entregar na mão de Deus, e esperar. Esperar por um sonho, por um desejo, por um dia melhor, por surpresas, por emoções...

Liga o rádio. Tá tocando aquela música. Aquela que ha dois anos atrás eu costumava chorar ao ouvir.
Por que? Isso não importa mais, afinal, isso 'passou'.

Senta do meu lado, vamos beber alguma coisa esfumaçante, e ouvir alguma coisa feliz.
Se enrola no cobertor, joga essa almofada pra cá, e deita no meu colo. Vamos ver um filme daqueles 'de chorar'.

Todas as coisas que você sempre quis fazer, e nunca encontrou um amigo ideal para fazê-las.
Fazer o que, né? é a vida.
Palavras que você sempre quis dizer, mas nunca encontrou alguém que merecesse ouvi-las.


'-Psiu, o filme vai começar.'

vou fingindo ser o que eu já sou

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"O melhor drama está no espectador e não no palco."